Nova resenha para vocês.
Como eu já falei num post-resenha anterior, eu estou fazendo parte de um clube de livro e o livro do mês de novembro foi Os 13 Porquês, cuja sinopse é sobre uma guria, Hannah, que morreu porém antes de morrer, ela deixou algumas fitas cassetes, aquelas fitas que tocavam em rádios em mil novecentos e bolinhas, com os 13 motivos de ela ter se matado. Uhum... Ela cometeu suicídio. E um dos caras a receber é o Clay. E logo ela deixa claro que quem recebe as fitas teve algo a ver com sua decisão de se matar, tipo... Foi mais um prego no caixão dela e tal... Agora vamos à resenha:
Antes de eu começar a falar sobre o livro em si, gostaria de deixar claro uma coisa. Eu detesto John Green. Não consigo gostar dos livros dele. Já li A culpa é das estrelas, e eu só não digo que foi o dinheiro mais mal gasto porque eu ainda não acabei Julieta de Anne Fortier, e li Cidades de Pápel. Agora porquê eu estou falando disso... Jay Asher me lembrou muito John Green. E Os 13 Porquês me lembrou bastante Cidades de Papel. Só que muiiito mais dramático. E eu realmente gostei do livro.
Agora vamos lá.
De verdade.
Imagina você chegar em casa e topar uma caixa pra você e o conteúdo dela está com as últimas palavras gravadas do amor da sua vida que cometeu suicídio. Imaginou? Pois é... Foi exatamente isso que aconteceu com Clay. O livro todo se passa em menos de 24 horas. São sete fitas e cada uma dela é um prego no caixão da Hannah. Hannah é uma garota instável. Ela é uma adolescente que passa por diversas coisas. Entre elas está o primeiro amor, as panelinhas da escola, mentiras sobre sua reputação.
Eu não sei se a pessoa que está lendo aqui já tentou suicídio, mas eu já. E honestamente? Se eu pudesse voltar atrás não teria nem tentado. Doze pessoas tiveram um papel decisivo nisso, porém não culminaram em nada.
A medida que Clay vai ouvindo as fitas, ele vai visitando os locais onde marcaram os momentos de Hannah. Ela ainda fez um mapa. Na minha opinião, ela é muito doente.
Então, uma porção de coisas levou ela a cometer suicídio, o que pode-se dizer que foi uma reação em cadeia, mas...Uma pessoa que quer cometer suicídio, ela tende a culpar o universo por ser forçada a tomar uma decisão tão extrema e não vê que no final, o motivo dela se matar é ela mesma. Ninguém apontou uma arma pra ela e a obrigou a fazer o que ela fez.
O livro é bom, porém a personagem é imatura. Ela comprou remédios e enfim... Deu cabo da própria vida.Mas não é por isso que é imatura e sim por querer destruir a vida de todas as outras pessoas que ela julgou serem culpadas. E pelo até o numero 9 ela consegue.
Quando iniciei o livro torci para que Clary não tivesse feito algo realmente estúpido. E não fez. No livro, você descobre que ele só está na lista porque ela queria esclarecer uns acontecimentos. Mas o jeito como ela escreve realmente te faz achar que ele fez.
Enfim...
O livro é ótimo, vale a pena ser lido. Super indicado!
Nota do Livro: 09
P.S.: Não pude resistir a essa última imagem... Achei a cara do livro e por ironia do destino o nome da personagem da imagem é Hanna. #risoseternos.




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